PRINCIPAIS DOENÇAS
Principais Doenças
CLIQUE NO NOME PARA DETALHE
Dirofilariose
O que é?
Dirofilariose é uma doença provocada por um parasita. Este nemátode é designado por Dirofilaria immitis.
Etiologia e evolução:
Esta doença afecta o sistema circulatório, as serosas, o tecido conjuntivo e os ligamentos. O cão, o gato e o homem são hospedeiros definitivos. Os hospedeiros intermédios são os mosquitos culicídeos.
O parasita é transportado pelo hospedeiro intermediário, que quando pica o hospedeiro definitivo transmitem para a circulação sanguínea.
As microfilárias, formas larvares, circulam no sangue periférico e nas áreas linfóides da pele. Após 70 a 100 dias de período de incubação atingem o coração pela circulação venosa e uma vez no coração as larvas crescem e reproduzem-se, originando novas larvas que se distribuem novamente pelo sangue.
As adultas alojam-se no ventrículo direito e artérias pulmonares.
Ocorrência:
Tem carácter sazonal: Primavera, Verão e mesmo Outono, se a temperatura permanecer amena.
Zona Geográfica:
Em Portugal as zonas mais afectadas são as bacias fluviais do Tejo, Douro, Sado, Mondego e Ilha da Madeira.
Sintomas:
Tosse, dificuldades respiratórias, cansaço e intolerância ao exercício, vómito esporádico, taquicardia, inapetência.
Prevenção:
A partir dos 6 meses deve iniciar a prevenção com comprimidos mensais até ao 1º ano de idade. Nessa altura pode optar-se por injecção anual de desparasitante ou continuar os comprimidos mensais.
Leishmaniose
O que é?
A Leishmaniose é uma doença causada por protozoários do gênero Leishmania que infectam diversos mamíferos, incluindo o Homem, e são transmitidos pela picada de insectos do gênero Phlebotomus spp.
Etiologia:
A Leishmaniose canina, humana e felina são provocadas pelo mesmo agente, Leishmania infantum, encontrando-se mundialmente distribuídos. Dos animais domésticos, o cão é considerado universalmente o principal hospedeiro no ciclo zoonótico da Leishmaniose, no entanto, os gatos são fortemente suspeitos de actuarem também como hospedeiros em áreas internas.
Ocorrência:
Pode ocorrer durante todo o ano.
Sintomas:
Segundo o nível de afecção orgânica, a doença pode ser classificada como cutânea, visceral ou viscero-cutânea, sendo as principais zonas atingidas pela picada do flebotomíneo as zonas glabras, ou seja, desprovidas de pêlo como as orelhas, o focinho e o abdómen. A manifestação clínica inicial corresponde a uma alteração do estado orgânico do animal, como perda de peso progressiva, acompanhada de apatia e em casos extremos de anorexia e febre. As lesões mais importantes ocorrem ao nível dos rins, fígado, órgãos linfóides e pele, contudo também se podem encontrar lesões oculares, ósseas e articulares e ao nível do sistema nervoso central.
Terapêutica:
Existem vários protocolos terapêuticos, no entanto, estes são ainda insuficientes na medida em que nenhum dos fármacos utilizados elimina completamente a infecção. O objectivo da terapêutica é eliminar o protozoário e curar definitivamente o animal. Contudo, a cura parasitológica raramente é alcançada e os cães mesmo quando sujeitos a tratamento, continuam portadores de Leishmania e a serem infectantes para os flebótomos e consequentemente para o ser Humano.
Prevenção:
O controlo da Leishmaniose canina está intimamente relacionado com o controlo da Leishmaniose humana, sendo o objectivo principal a actuação ao nível do canídeo adoptando medidas de profilaxia como o impedimento da transmissão dos parasitas pelos insectos (exemplo: coleiras ou pipetas spot-on com acção insecticida) e mediante o desenvolvimento de resistência por parte dos hospedeiros através da vacinação.
Tosse do Canil
É uma doença altamente contagiosa, do trato respiratório dos cães.
A Tosse do Canil é provocada por uma variedade de agentes virais e bacterianos, incluindo a bactéria Bordetella bronchiseptica e o vírus da Parainfluenza canina.
Os principais sinais clínicos são tosse seca e por vezes convulsiva, que pode levar ao vómito. Esta tosse pode durar algumas semanas, e podem aparecer algumas complicações, como pneumonias.
Em cães mais velhos, cachorros e com outros problemas de saúde, podem surgir complicações que podem ser fatais.
Esta doença é transmitida de cão para cão, por pequenas partículas de agua que contenham os agentes infecciosos, disseminadas por espirros e por contacto directo entre cães. Assim, a aglomeração de cães, como em exposições, caça, canis, aulas de treino e espaços públicos, aumenta o risco de exposição.
O tratamento da Tosse do Canil passa por antibioterapia específica e de suporte.
A prevenção, através da vacinação, é altamente recomendável, principalmente se previr que o seu cão vai estar numa situação de exposição.
Raiva
Zoonose, de origem viral afecta o Homem e vários mamíferos, como o cão, cavalos, ruminantes e outros animais silvestres. É transmitida pela saliva e provoca uma encefalite grave, quase sempre fatal.
Em Portugal, a doença é considerada oficialmente erradicada desde 1956.
Os serviços veterinários portugueses têm mantido uma campanha de vacinação anual obrigatória para cães, sistemática desde 1926.
Existe ainda a obrigatoriedade de registo e licença para todos os cães, sendo que a prova de vacinação anti-rábica é um dos requisitos para a emissão da licença.
O trânsito dos cães em território nacional e a circulação internacional estão estritamente dependentes da validade da vacina contra a raiva.
Leptospirose
Zoonose, causada por diferentes estirpes da bactéria Leptospira, afecta o Homem, cães, mas também gatos, ratos, cavalos e animais de produção.
É transmitida directamente por contacto com a urina, por via venérea, por dentadas ou por via placentária, e indirectamente através de águas paradas contaminadas.
Afecta sobretudo o rim, mas também pode afectar o fígado, sobretudo em cachorros.
É tratada através de antibioterapia adequada e tratamento de suporte.
Coronavirose
(Vacinação opcional) Doença viral contagiosa, presente em cachorros, causa uma diarreia líquida e aquosa sem sangue.
Raramente causa morte.
Não tem tratamento específico e por isso o tratamento é de suporte.
Parainfluenza ou tosse do canil
Doença viral, semelhante à nossa gripe, é muito contagiosa.
Provoca surtos em canis. Auto-limitante.
Não tem tratamente específico e por isso o tratamento é de suporte.
Parvovirose
Causada por um vírus, é altamente contagiosa. Ocorre frequentemente e afecta sobretudo cachorros entre as 6 semanas e os 4 meses.
Provoca uma gastroenterite hemorrágica com vómito e diarreia sanguinolenta.
Não tem tratamento específico e por isso o tratamento é de suporte através de fluidoterapia, anti-eméticos e outros medicamentos.
Quando é tratada precocemente a taxa de sucesso é maior.
Hepatite infecciosa
O que é?
Doença contagiosa que se caracteriza por lesões hepáticas, com insuficiência hepática grave, oculares, com edema da córnea e opacidade do olho (“olho azul”), lesões renais e vasculares. Em alguns casos pode ser mortal. Causa insuficiência hepática grave e edema da córnea e opacidade do olho. Os cachorros são mais sensíveis. Não tem tratamento específico e por isso o tratamento é de suporte.
Etiologia
Doença viral, é causada pelo adenovírus canino tipo 1.
Sintomatologia
Num quadro super-agudo, em geral não é a doença diagnosticada senão após a morte do animal, devido sua evolução ultra rápida, sendo os animais encontrados mortos pela manhã após ligeiros sinais de doença na noite anterior. Nestes casos, quase sempre, suspeitam os proprietários dos animais de seu envenenamento.
Normalmente os animais mostram febre, falta de apetite, apatia e inapetência, e as vezes também sede intensa. Verificam-se também conjuntivites. Ao fim de alguns dias instala-se na córnea, uma opacidade dessa mucosa, o qual coincide com novo acesso febril. Nos órgãos respiratórios são notados distintos graus de amigdalite. O interior da garganta encontra-se vermelho e inflamado, apresentando os animais doentes dificuldades para engolir , o que motiva vómitos por acção reflexa. Raramente existe icterícia apesar de ocorrer aumento do tamanho do fígado. Há dor abdominal, ascite e, em fases avançadas da doença, alterações da coagulação que conduzem à morte do animal. A vacinação está recomendada a partir das 8 semanas de vida.
Terapêutica
Não tem tratamento específico e por isso o tratamento é de suporte.
Esgana
O que é?
É uma doença mutisistémica viral, muito contagiosa entre cães, incurável, e geralmente fatal.. Afecta os sistemas respiratório, gastro-intestinal e nervoso e por isso a sua sintomatologia é variada. A generalização da vacina tem vindo a reduzir a sua incidência nas últimas décadas.
Etiologia
A esgana é provocada pelo vírus da esgana canino, CDV (Canine Distemper Vírus. Afecta principalmente cães, pode afectar raposas efurões também.
Afecta sobretudo cachorros entre os 3 e os 6 meses.
A disseminação ocorre por contacto directo entre cães infectados. O vírus está presente nas narinas e no corrimento ocular. Os cães infectados podem eliminar o vírus durante vários meses. A disseminação é muito rápida entre os animais, principalmente em canis e concursos.
Ocorrência
Os surtos de Esgana são esporádicos, mas uma vez que a Esgana também afecta populações de animais selvagens, o contacto entre canídeos selvagens ou cães abandonados e cães domésticos facilita a propagação do vírus.
Sintomas
Afecta os sistemas respiratório, gastro-intestinal e nervoso e por isso a sua sintomatologia é variada, podendo ser dividida em três fases:
Fase 1
- Febres altas , Vómitos/Mal-estar, Falta de apetite, Diarreia, Desidratação
Fase 2
- Tosse (além dos outros sintomas descritos)
Fase 3
- Sangue purulento no nariz e nos olhos, Convulsões/Espasmos nervosos, Eventual paralisia
Terapêutica
O tratamento com antibióticos não impede que o vírus invada o sistema nervoso, não havendo quaisquer garantias de sucesso.
Actualmente não existem drogas capazes de interferir com o desenvolvimento e infecção por parte do vírus da esgana, sendo todo o tratamento direccionado para minorar as infecções secundárias por parte das bactérias e controlo dos sintomas (convulsões, diarreia, pneumonia, etc.).
Prevenção
A única forma eficaz de prevenção da doença é a vacinação que deverá começar ás 6 semanas de vida, seguida de pelo menos 2 reforços separados por 3 a 4 semanas. Até completarem o esquema vacinal os cachorros devem ser mantidos afastados do contacto com outros cães ainda que vacinados
FIV – VÍRUS DA IMUNODEFICIENCIA FELINA
O vírus da imunodeficiência felina (FIV) é um retrovírus (género Lentivirus) que infeta células do sistema imunitário (linfócitos T e monócitos/macrófagos) causando imunodeficiência.
A síndrome de imunodeficiência adquirida no gato doméstico resultante da infeção pelo FIV é similar ao HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), no entanto é de salientar que os seres humanos não são suscetíveis à infeção por FIV nem vice-versa.
A via de transmissão mais comum do FIV ocorre essencialmente através de mordidas ou arranhões, provenientes de saliva ou sangue de gatos infetados. Os gatos machos têm maior predisposição de contraírem a doença devido às questões territoriais (lutas).
Os sinais clínicos são bastante inespecíficos e geralmente estão associados a infeções secundárias como estomatite, gengivite, infeções respiratórias, etc. No entanto, sempre que temos uma patologia de difícil tratamento devemos despistar FIV e FeLV.
Infelizmente, em Portugal, não existe vacina para o FIV sendo o nosso principal objetivo reduzir o risco de transmissão deste vírus entre gatos.
Desde que se proporcione os cuidados adequados, os gatos infetados com FIV podem viver durante muitos anos com boa qualidade de vida.
Deste modo,
- Gatos diagnosticados com FIV devem estar separados de gatos não infetados e o seu habitat deve ser única e exclusivamente de interior para evitar a propagação do vírus.
- Evitar a exposição de um gato FIV positivo com gatos que possam transmitir outras doenças infecto-contagiosas.
- Nos machos e fêmeas com FIV devem ser realizadas cirurgias electivas (orquiectomia/ovariohisterectomia) para minimizar o risco de transmissão do vírus.
- Gatos FIV positivos assintomáticos devem ser examinados regularmente (a cada 6 meses) através de hemograma, análises bioquímicas, urianálise e controlo de peso.
FELV – VÍRUS DA LEUCEMIA FELINA
O vírus da leucemia felina (FeLV) pertence à família dos retrovírus (gammaretrovirus) e causa imunodeficiência, anemia e/ou linfoma. É um vírus com características oncogénicas que aumenta a predisposição para o desenvolvimento de neoplasias.
Nos últimos anos a prevalência de FeLV tem vindo a diminuir consideravelmente devido à identificação precoce da doença e à administração cada vez mais frequente de vacinas.
O FeLV replica-se nas glândulas salivares e intestino, sendo a saliva e as fezes os produtos mais virulentos.
A transmissão entre gatos ocorre essencialmente através da mordedura, mas também por contacto direto através dos hábitos de higiene.
Os sinais clínicos mais comuns são prostração, perda de apetite, patologias gastrointestinais, doenças imunomediadas, alterações reprodutivas e neuropatias periféricas. No entanto, sempre que temos uma patologia de difícil tratamento devemos despistar FIV e FeLV.
Infelizmente, ainda existem bastantes casos de gatos diagnosticados com FeLV, deste modo, para reduzirmos a transmissão deste vírus, deveremos ter algumas preocupações como:
- Gatos diagnosticados com FeLV devem estar separados de gatos não infetados e o seu habitat deve ser única e exclusivamente de interior para evitar a propagação do vírus.
- Evitar a exposição de um gato FeLV positivo com gatos que possam transmitir outras doenças infecto-contagiosas.
- Gatos FeLV positivos assintomáticos devem ser examinados regularmente (a cada 6 meses) através de hemograma, análises bioquímicas e urianálise.
- Nos machos e fêmeas com FeLV devem ser realizadas cirurgias electivas (orquiectomia/ovariohisterectomia) para minimizar o risco de transmissão do vírus.
Em Portugal, existem várias vacinas contra o FeLV, se o seu gato ainda não é vacinado para o FeLV, informe-se com o seu médico veterinário sobre qual o melhor protocolo vacinal.
PIF – PERITONITE INFECCIOSA FELINA
A Peritonite Infecciosa Felina (PIF) é causada por um coronavírus. Os coronavírus que infetam os gatos são chamados de coronavírus felinos ou FCoV . Em gatos, o FCoV causa frequentemente problemas gastrointestinais, mas em alguns casos (devido a uma forma mutante do vírus) pode disseminar-se por todo o organismo e causar PIF. Embora a PIF possa ocorrer em gatos de qualquer idade, a doença é mais frequentemente diagnosticada em gatos jovens. Cerca de 80 % dos casos diagnosticados são gatos com menos de 2 anos de idade e muitos casos são vistos em gatinhos cerca de 4-12 meses de idade.Gatos mantidos em grupo ou em colónias têm maior predisposição de contrair a doença. O aumento de stress pode ser um fator no desenvolvimento da doença, uma vez que compromete a resposta imunitária do gato. Num gato com PIF, o vírus propaga-se por todo o organismo e pode causar uma grande variedade de sinais clínicos diferentes. Os primeiros sinais de FIP são geralmente inespecíficos como febre, letargia e inapetência. Depois de um período (que pode ser de dias ou até meses) começa o desenvolvimento de outro tipo de sinais. Existem duas formas principais da doença: a efusiva e a não-efusiva, contudo há gatos que desenvolvem as duas formas.Na forma efusiva há acumulação de fluído no interior da cavidade abdominal (resultando em distensão abdominal) e/ou na cavidade torácica (resultando em dificuldades respiratórias). O líquido acumula-se porque a infeção com FCoV provoca danos e inflamação dos vasos sanguíneos (” vasculite “) o que resulta em extravasamento de fluído do sangue para o abdómen ou para o peito. Os casos que desenvolvem acumulação de fluído no abdómen são responsáveis pelo nome original da doença, “peritonite” referindo-se à inflamação que ocorre no revestimento da cavidade abdominal.Na forma não-efusiva, a infeção por FCoV causa (a longo prazo) lesões inflamatórias crónicas em vários órgãos. Este tipo de alteração designa-se inflamação “piogranulomatosa”. Esta inflamação afeta, em cerca de 30% dos casos, o sistema ocular e noutros 30% o cérebro. No entanto, também pode afetar outro tipo de órgãos, como o fígado, os rins, os pulmões e a pele. O prognóstico deve basear-se na sintomatologia do animal e na resposta ao tratamento de suporte.
ANEMIA INFECCIOSA FELINA - MYCOPLASMA HAEMOFELIS
A anemia infeciosa felina é causada por um hemoparasita o Mycoplasma haemofelis, anteriormente designado de Haemobartonella felis. O Mycoplasma é um parasita microscópico que invade as células vermelhas do sangue causando a sua destruição. A infeção provocada por este agente pode resultar apenas numa anemia ligeira sem manifestações clínicas ou numa anemia grave que pode mesmo conduzir à morte do animal.A transmissão deste parasita é feita essencialmente através de vetores como pulgas e até mesmo carraças. No entanto, a transmissão através de mordidas e arranhões começa a ser considerada uma hipótese viável, isto porque diversos estudos realizados demonstraram a presença de Mycoplasmas na saliva, fezes e no conteúdo da base das unhas de gatos infetados.Os sinais clínicos da doença são bastante inespecíficos como anorexia, desidratação, letargia, perda de peso, mucosas pálidas e febre.O prognóstico da doença é geralmente bom quando o gato é diagnosticado e tratado atempadamente, contudo há alguns gatos que não resistem à anemia grave. A maioria dos gatos infetados torna-se portador de Mycoplasmas o que os torna mais suscetíveis ao desenvolvimento de nova anemia. Estes gato portadores não devem ser utilizados como dadores de sangue, mas caso contrário, não é considerado contagioso para outros gatos.Infelizmente, em Portugal, existe uma alta incidência de gatos portadores do Mycoplasma haemofelis e de gatos que desenvolvem a doença. Deste modo, devemos sempre prevenir o nosso gato contra pulgas e carraças, visto ser a principal via de transmissão deste parasita.
A prevenção é a melhor forma de protegermos os nossos animais!
Para mais informações, por favor contacte o Hospital Veterinário Muralha de Évora.
DOENÇA RENAL CRÓNICA (DRC)
A DRC é das patologias diagnosticadas mais comuns em medicina felina, e na maioria dos casos é progressiva ao longo do tempo, principalmente em gatos idosos. Os rins são responsáveis por diversas funções e são fundamentais na manutenção da homeostasia do organismo. Devido à incapacidade regenerativa do tecido renal, a DRC é caracterizada por lesões renais irreversíveis, que podem evoluir progressivamente para urémia e falência renal.A maioria dos animais não apresenta sintomas nas fases iniciais da doença e/ou os sinais que desenvolve são facilmente interpretados como parte do envelhecimento (perda de peso, prostração, inapetência).Embora a DRC seja uma doença irreversível o tratamento médico e nutricional adequado pode aumentar a qualidade e bem-estar do seu gato, assim como abrandar a progressão da doença.
A prevenção é a melhor forma de protegermos os nossos animais! Para mais informações, por favor contacte o Hospital Veterinário Muralha de Évora.